Concordando com a opinião partilhada pelo Prof. Doutor Josep Comin-Colet, que moderou a sessão, a cardiologista afirma que é importante não esquecer que a ferropenia e a anemia são patologias que, embora frequentemente relacionados, são entidades independentes e muito prevalentes, em particular a ferropenia, no doente com insuficiência cardíaca (IC) com fração de ejeção reduzida ou preservada.
Neste sentido, “a ferropenia deve ser avaliada no doente com IC, quer em ambulatório, quer durante a hospitalização”, defende, explicando ainda que “importa ter em conta que a ferropenia contribui para novas hospitalizações, uma vez que é um importante fator de prognóstico para a IC”.
Assim, ao corrigir a ferropenia com carboximaltose férrica, observa-se uma melhoria significativa da capacidade funcional, da qualidade de vida e do prognóstico global. A correção desta deficiência deve ser feita com carboximaltose férrica que, ao contrário da suplementação oral de ferro, é eficaz e segura, conclui a especialista.