Opinião
O Dia Nacional do Doente Coronário assinala-se a 14 de fevereiro e nesse sentido, João Brum Silveira, coordenador Nacional do Stent Save a Life (APIC), reflete, em artigo de opinião, os desafios que as doenças cardiovasculares representam no país. "O acesso facilitado a consultas de rotina, rastreios e tratamentos também desempenha um papel crucial na luta contra as doenças cardiovasculares. Por outro lado, é importante envolver as comunidades e promover o apoio entre pares, especialmente para aqueles que já sofrem destas condições", salienta.
O horário ideal para a toma da medicação antihipertensora permanece controverso, apesar de estudos recentes, como o TIME, BedMed e BedMed-frail, indicarem que não há uma hora preferencial. Mário Espiga Macedo, cardiologista do Hospital Lusíadas Porto, explica em artigo de opinião que o mais relevante é a consistência no horário, ajustado às necessidades do doente. Contudo, ressalta que casos específicos, como os de doentes non-dippers, podem beneficiar da toma noturna, sublinhando a importância de mais investigação na área. Leia o artigo completo.
Um estudo da autoria de Neuza Domingues e Henrique Girão, publicado no The EMBO Journal, indica que "a modulação da secreção de lisossomas danificados, mediada pela Cx43, envolve a reorganização do citoesqueleto, uma rede de proteínas que assegura a forma e arquitetura das células" .A CX43 é abundantemente expressa maioritariamente no coração e no sistema nervoso central.. Leia o artigo de opinião.
Apesar dos notáveis progressos nos últimos anos, a síndrome coronária aguda (SCA) continua a ser uma das principais causas de morbilidade e mortalidade em Portugal e em todo o mundo. Mesmo após a fase aguda da SCA, os doentes permanecem com um risco elevado de novos eventos cardiovasculares — o chamado “risco residual” — o que exige a procura sistemática de novas estratégias de prevenção secundária de eventos cardiovasculares. Leia o artigo de opinião da autoria de Ricardo Fontes-Carvalho, diretor do Serviço de Cardiologia na ULS de Gaia/Espinho.
As doenças cardiovasculares (DCV) continuam a representar um desafio global que origina um enorme número de mortes prematuras e evitáveis 1 . As estatinas e outros fármacos hipolipemiantes reduziram drasticamente a incidência de eventos cardiovasculares. Contudo, persiste um risco significativo, residual, de eventos cardiovasculares, apesar do tratamento otimizado dos fatores de risco estabelecidos. Leia o artigo de opinião da autoria de Ricardo Ladeiras Lopes, especialista em Cardiologia e professor auxiliar convidado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
Leia o artigo de opinião da autoria de João Morais, presidente da European and Mediterranean League Against Thrombotic Diseases, sobre o papel dos triglicerídeos no risco cardiovascular. "Dentro da linha do metabolismo lipídico, os triglicerídeos têm ocupado um lugar secundário, apesar de toda a evidência epidemiológica associar os níveis elevados de triglicéridos (> 150 mg/dl) a um maior risco CV, traduzido em eventos agudos potencialmente fatais. Uma meta-análise de 29 estudos1, englobando mais de 260 mil doentes, mostrou que os valores de triglicerídeos são um fator independente para risco de morte CV", salienta.
Para promover o conhecimento e a compreensão sobre o enfarte agudo do miocárdio e os seus sintomas, bem como alertar para a importância do diagnóstico atempado e tratamento precoce, a Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) está a promover, em Portugal, a campanha Cada Segundo Conta, integrada na iniciativa Stent Save a Life. Leia o artigo de opinião da autoria de João Brum Silveira, coordenador nacional do Stent Save a Life (APIC).
Leia o artigo de opinião da autoria de Sofia Gonçalves Viamonte, especialista em Medicina Física e de Reabilitação e diretora do Centro de Reabilitação do Norte, ULS Gaia/Espinho, sobre a importância da implementação de estratégias preventivas dirigidas ao doente oncológico com maior risco de desenvolver doença cardiovascular. A também coordenadora do ONCOMOVE® – Associação de Investigação de Cuidados de Suporte em Oncologia (AICSO), reforça que “os benefícios associados aos programas de reabilitação cardíaca (PRC) fornecem a base científica para que sejam implementados também na população oncológica”.
A propósito do Dia Mundial Sem tabaco, assinalado a 31 de maio, Elisa Campos Costa, especialista em Neurologia no Hospital de Vila Franca de Xira e membro da Sociedade Portuguesa do AVC, reflete acerca do impacto da cessação tabágica na qualidade de vida das pessoas, inclusive na redução de risco de doença coronária a longo prazo. Leia o artigo de opinião.
A propósito do Dia Mundial da Hipertensão Arterial, assinalado a 17 de maio, leia o artigo de opinião da autoria de Denis Gabriel, médico neurologista e membro da Direção da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral, sobre a relação entre hipertensão arterial (HTA) e acidente vascular cerebral (AVC).